A equipe do Projeto Comunidades Fortes realizaram ações em comunidades indígenas do povo Wari, no município de Nova Mamoré (RO), entre os dias 18 e 20 de junho. Integraram as ações os professores Marcel Emeric Bizerra Araújo, Mônica Apolinário e William Kennedy do Amaral Sousa.
O Projeto Comunidades Fortes é gerido pela Escritório de Projetos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO) e conta com recursos a partir da indicação de Emenda de Bancada, disponibilizada pelo Senador Confúcio Moura. Atividades embasadas no tripé Ensino, Pesquisa e Extensão tem mediado diversas ações para a melhoria da qualidade de vida e da sustentabilidade ambiental nos territórios dessas comunidades.
As ações do projeto visam atender aos objetivos de desenvolvimento sustentável propostos pela ONU, principalmente em relação à igualdade de gênero, energia limpa e acessível, redução das desigualdades, ação contra mudança global do clima, vida na água, vida terrestre e erradicação da pobreza.
Itinetário das ações
Na Terra Indígena Igarapé Lage, linha 26, foram verificadas as condições operacionais dos computadores que a comunidade possui e que estavam inoperantes, para a viabilização de curso de Formação Inicial e Continuada (FIC) em informática básica a ser ofertado aos indígenas. O projeto Comunidades fortes fará a instalação dos computadores, aquisição de alguns periféricos e a viabilização do curso. A Professora de Informática Geane da Silva Tavares, do IFRO Campus Guajará-Mirim, vem auxiliando a equipe no processo de diagnóstico e de implementação do laboratório de informática na comunidade.
Na ocasião, também foram alinhadas, com as lideranças da comunidade, ações voltadas para o fortalecimento da cadeia produtiva de mandioca, castanha e açaí. O desenvolvimento de ações de formação e de extensão junto aos povos e comunidades tradicionais de Rondônia tem foco na melhoria da produção e aumento da produtividade, propiciando condições para a permanência na terra. Orientações de técnicos extensionistas especializados na produção de mandioca, castanha e açaí atuam na consolidação dos arranjos produtivos para que as possibilidades de agregar valor à produção sejam ampliadas.
A equipe também visitou a Terra Indígena Igarapé Ribeirão, linha 12, para alinhar junto à comunidade a assistência dos extensionistas da mandioca e castanha, orientações para edificação de aviário e a participação da comunidade na 4ª Feira Estadual da Produção da Agricultura Familiar (FEPAF), que acontecerá em Ji-Paraná de 8 a 11 de agosto, em que será viabilizada a venda de artesanato com folhas de palmeiras. “Para os Wari, as palmeiras são uma espécie fundamental na fabricação de cestos e na cobertura de casas. O transporte dos produtos da floresta até a aldeia é feito em paneiro. A fabricação desse tipo de artefato, entre tantos outras cestarias produzidas pelo povo Wari, ultrapassa o conceito técnico e a utilidade prática para o qual são implementados, refletem, principalmente, a cultura material associada ao processo produtivo que realizam, dotada de valor patrimonial e de identidade cultural. A valorização e a divulgação dessa produção artesanal constitui também um elemento de interesse do Projeto Comunidades Fortes, de modo que possibilite a geração de renda para a comunidade”. explica a Coordenadora de Núcleo do Projeto Comunidades Fortes, Professora Mônica Apolinário.
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