A assembleia geral extraordinária dos servidores da saúde, realizada na manhã desta sexta-feira 08.03.2024, nas unidades hospitalares da capital e do interior do Estado, simultaneamente, deliberou pela deflagração de GREVE POR TEMPO INDETERMINADO. As pautas de reivindicação que foram apresentadas pelo sindicato da categoria, o Sindsaúde, não avançaram e os servidores querem uma resposta às reivindicações.
A presidente do Sindsaúde, Célia Campos observou que a greve é a última alternativa que restou aos servidores da saúde para uma tentativa de negociação dessas reivindicações que nunca receberam a atenção devida do Estado.
Dentre as pautas estão o Reajuste Anual (tabelas salariais do PCCR), retirada ao auxílio-transporte e Reajuste do Auxílio-Alimentação.
Segundo Célia Campos, o PCCR foi aprovado em 2021 e está há dois anos sem reajuste das perdas inflacionárias (5,79% em 2022 e 4,75% em 2023, ou seja, 10,54% no total de perdas acumulados nos últimos dois anos); já o auxílio-transporte está descontando 6% dos vencimentos dos servidores, causando inúmeros prejuízos. O Estado se comprometeu em regulamentar a lei do Auxílio-transporte, mas até agora não emitiu Decreto; já o auxílio-alimentação, os servidores querem uma equiparação com outras secretarias. Atualmente, a Saúde recebe R$ 253,00 de auxílio. A Governadoria, Sepog, Segep, Casa Civil e Seas, por exemplo, recebem o mesmo auxílio no valor de R$ 1.500. “Isso é injusto e não aceitamos esse tratamento diferenciado”, finalizou Célia.