23°C 37°C
Guajará-Mirim, RO
Publicidade

Justiça nega recurso e mantém condenação pedida pelo MPRO contra professor que assediou alunas sexu.almente

A execução da sentença definitiva teve início nesta semana.

28/02/2024 às 20h21
Por: Portal Guajará Fonte: do MP/RO
Compartilhe:
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

O Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO) negou recurso da defesa de um réu e manteve as condenações obtidas pelo Ministério Público contra um professor acusado de abusar sexualmente de alunas em Porto Velho, além de armazenar e adquirir fotos pornográficas de criança e adolescente e cometer ato de improbidade administrativa. A execução da sentença definitiva teve início nesta semana.

Segundo os autos, o professor foi condenado na esfera criminal às penas de 3 anos de reclusão e pagamento de 90 dias-multa e 5 anos de detenção, em regime semiaberto pelos crimes de assédio sexual e o armazenamento de pornografia. Paralelamente, na esfera cível foi condenado pela prática de Improbidade Administrativa, que era objeto do recurso imposto pela defesa do réu.

A defesa ingressou com recurso após a implementação do rol taxativo de condutas prevista pela nova redação da Lei n. 14.230/2021, que dispõe sobre a Improbidade Administrativa.

Porém, a Justiça acatou a argumentação inicial do Ministério Público, feita por meio do promotor de Justiça Geraldo Henrique Ramos Guimarães, entendendo que o réu cometeu Improbidade Administrativa por usar da função pública para assediar alunas, violando os princípios da Constituição. A condenação foi considerada como “fixada em perfeita harmonia com o conjunto de provas produzidas e com total proporcionalidade na escolha das sanções, levando-se em conta o grau de ofensa à ordem jurídica e o desvalor social da conduta praticada pelo apelante”. Sendo configurada a prática de Improbidade Administrativa em razão de o réu “utilizar-se do cargo de professor para ter relacionamentos íntimos com alunas menores de idade, violando os princípios constitucionais”.

Com isso, mantém-se a condenação da perda da função pública, suspensão dos direitos políticos pelo prazo de 3 anos, multa civil no valor de 3 remunerações à época dos fatos, proibição de contratar com o Poder Público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais por 3 anos.

Combate ao assédio sexual

Conforme explicado pelo Promotor de Justiça Geraldo Henrique Ramos Guimarães, responsável pela Ação Civil Pública Declaratória de Improbidade e Condenatória de Imposição de Sanções contra o professor, esse caso é mais um exemplo do compromisso do Ministério Público de Rondônia em combater e prevenir crimes de assédio sexual.

“O caso é extremamente grave, houve a condenação criminal com grande repercussão social e agora foi mantida a condenação por Improbidade Administrativa. O tema merece a atenção da sociedade e o MPRO assume a missão de protagonizar o combate a esses tipos de violência, com a responsabilização dos agressores”, comentou o Promotor de Justiça, lembrando que um dos canais que podem ser usados pela comunidade para expor esse tipo de crime é a Ouvidoria do MPRO.

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários
Porto Velho-RO - RO
Sobre o município
Porto Velho é um município brasileiro e a capital do estado de Rondônia.
Ver notícias
Guajará-Mirim, RO
23°
Tempo nublado

Mín. 23° Máx. 37°

24° Sensação
0.86km/h Vento
98% Umidade
100% (2.83mm) Chance de chuva
06h48 Nascer do sol
07h27 Pôr do sol
Sáb 31° 22°
Dom 31° 22°
Seg 30° 22°
Ter 34° 22°
Qua 35° 23°
Atualizado às 21h04
Publicidade
Publicidade
Economia
Dólar
R$ 5,80 +0,02%
Euro
R$ 6,04 +0,05%
Peso Argentino
R$ 0,01 -0,40%
Bitcoin
R$ 607,192,13 -0,28%
Ibovespa
129,125,51 pts 1.74%
Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade