Acreano que estava desaparecido é localizado pela polícia e familiares

O trabalhador rural Leonardo Cardoso de Amaral, de 32 anos, natural de Xapuri, que havia desaparecido misteriosamente de uma fazenda onde estava trabalhando, em Rondônia, foi localizado com vida pela família.

O desaparecimento foi comunicado aos familiares alguns dias depois de Leonardo não ser mais visto na fazenda Santa Maria, na BR-319 entre Porto Velho (RO) e Humaitá (AM). Aflitos, os familiares pediram ajuda ao jornal ac24horas.

A matéria divulgada na última terça-feira, 19, foi republicada por inúmeros outros veículos, tanto do Acre quanto de Rondônia, o que fez com que informações verossímeis chegassem aos telefones que foram disponibilizados pela família para contato.

Na manhã desta quinta-feira, 21, a família entrou em contato com a reportagem para informar que Leonardo foi encontrado. Ele estava na cidade de Ouro Preto do Oeste, em Rondônia.

O homem foi encontrado por um policial civil, que recebeu informações do seu paradeiro. Carlos César, um dos irmãos de Leonardo, contou que a localização do acreano se deu a partir de um trabalho conjunto entre as polícias de Acrelândia, Porto Velho e Ouro Preto do Oeste.

Ao ac24horas, Leonardo explicou que a razão do seu desaparecimento foi um trote telefônico que recebeu com ameaças de que pessoas estariam sendo enviadas para matá-lo. Amedrontado, o trabalhador disse que resolveu pegar, de imediato, um ônibus e ir para Porto Velho.

Da capital de Rondônia, ele pegou um táxi para Ouro Preto do Oeste, cidade que foi escolhida aleatoriamente. “Foi onde o dinheiro que eu tinha deu de chegar”, relatou.

Leonardo contou que quando foi encontrado pelo policial chegou a achar que se tratasse de um criminoso, por conta das ameaças que recebeu, e que apenas se acalmou quando viu o distintivo da Polícia Civil.

Passado o susto e os momentos de aflição da família, Leonardo disse que já comunicou ao proprietário da fazenda em que estava trabalhando a situação que viveu, mas afirmou que não voltará para a propriedade. Segundo ele, voltará para o Acre depois de 10 anos trabalhando em Rondônia.