Na manhã desta terça-feira (10), a Polícia Federal deflagrou a segunda fase da Operação Náufrago, para combater o tráfico interestadual de drogas e a lavagem de dinheiro, e cumprir quatro mandados de busca e apreensão, no estado de São Paulo, nas cidades de Guarulhos e Arujá.
Segundo a Polícia, a ação criminosa envolvia os estados de Rondônia, Bahia e São Paulo. Foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão na Grande São Paulo, expedidos pela 1ª Vara de Delitos de Tóxicos da Comarca de Porto Velho, que decretou o sequestro e indisponibilidade de imóveis e veículos de luxo adquiridos pelas empresas do grupo com o dinheiro do narcotráfico.
Nessa operação, um imóvel foi sequestrado em Arujá. Os demais bens não foram localizados.
O trabalho de investigação teve início em 2021 com a apreensão de 400 kg de cocaína em Porto Velho, que resultou na identificação de outras duas remessas de cocaína com destino ao estado de São Paulo, com a apreensão de 442 kg em Guarulhos, e a segunda, de 200 kg, na capital paulista e a prisão em flagrante dos envolvidos.
Verificou-se que a droga era enviada de Porto Velho para a Bahia, por intermédio de uma suposta empresa na região de Guarulhos, utilizada para ocultação do patrimônio ilícito.
Na primeira edição da Operação Náufrago, realizada dia 30 de novembro do ano passado, foram cumpridos 33 mandados de busca e apreensão, além de 19 mandados de prisão preventiva.
Através da análise dos materiais apreendidos foi possível identificar o núcleo responsável pela lavagem de dinheiro oriundo do tráfico de drogas, que atuava na Grande São Paulo.
O nome “Náufrago” faz alusão ao termo utilizado pela organização criminosa na ocasião da apreensão da carga de cocaína a ser enviada através da logística portuária.
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