Os jurados do 1ª Tribunal do Júri, no Fórum Geral de Porto Velho, consideraram culpados os réus Cátia Barros Rabelo, e o seu filho Mário Barros do Nascimento, por envolvimento nas mortes de Fabiana Pires Batista e do filho dela, Gustavo Henrique, de apenas 7 anos. Cátia pegou 53 anos e 4 meses de prisão pelos crimes de duplo homicídio qualificado, ocultação de cadáver e corrupção de menores. Já Mário Barros foi condenado a um ano, dois meses e 14 dias pelo crime de ocultação de cadáver, mas como já estava preso foi colocado em liberdade.
A sentença foi lida na tarde desta terça-feira (16), pelo juiz de Direito Áureo Virgílio.
Mãe e filho foram brutalmente assassinados em uma área próxima a uma olaria, na zona sul de Porto Velho. Além de ser esfaqueada, a mulher, que estava grávida, teve o filho arrancado da barriga.
O julgamento iniciou na manhã desta segunda-feira (15), e foi marcado por debates calorosos.
Os promotores de justiça do Ministério Público do Estado, Elias Chaquian e Marcus Alexandre, pediram para os jurados a condenação dos dois réus, enquanto os defensores públicos Diego César dos Santos e Silvia Primila Garcia Raskovisch atuaram na defesa da dos acusados.
O promotor Elias Chaquian chegou a apresentar exames, e laudos de como foram encontrados os corpos de Fabiana e Gustavo Henrique.
Para o promotor Marcus Alexandre, esse caso foi um dos que mais mexeu com ele, durante os seus 13 anos de profissão. Ele disse que nunca vi uma história igual. Para ele, foi um verdadeiro enredo de filme de terror e tudo foi arquitetado.
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