
Um caso de raiva bovina foi confirmado em Rondônia, segundo comunicado divulgado pelo campus da Universidade Federal de Rondônia (Unir) em Presidente Médici, que mantém cursos e laboratórios voltados à área de ciências agrárias. A instituição emitiu um alerta aos produtores sobre a importância da vacinação do rebanho e da vigilância preventiva contra a doença.
Em nota, a Unir destacou que a raiva bovina é uma doença letal e sem cura, mas que pode ser totalmente prevenida com a imunização dos animais. “Não deixe para depois: vacine, previna e fique atento aos sinais clínicos”, reforçou o comunicado divulgado nas redes sociais da universidade.
Os produtores rurais que identificarem qualquer sintoma suspeito devem notificar imediatamente a Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron), responsável pela vigilância animal e controle sanitário no estado.
Com um rebanho superior a 18 milhões de cabeças, Rondônia figura entre os maiores produtores e exportadores de carne bovina do país, sendo reconhecido internacionalmente como zona livre de febre aftosa sem vacinação. A pecuária é uma das principais atividades econômicas do estado, sustentada por avanços tecnológicos e pela expansão das pastagens.
O estado também ocupa posição de destaque nas exportações de carne bovina da Região Norte, com mercados abertos para China, Emirados Árabes Unidos e Indonésia, responsáveis por uma fatia significativa das vendas externas. Porto Velho concentra o maior número de bovinos e desempenha papel estratégico na cadeia produtiva e na logística de exportação.
Autoridades sanitárias reforçam que a rápida comunicação de casos suspeitos é essencial para evitar a disseminação da doença e proteger a produção pecuária do estado, que é referência nacional em qualidade e segurança.