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Polícia Civil desarticula base criminosa e prende suspeitos de tentativas de homicídio em Guajará-Mirim

Os celulares apreendidos serão submetidos à perícia e poderão revelar novas conexões e ordens da facção.

Portal Guajará
Por: Portal Guajará Fonte: Portal Guajará
29/08/2025 às 09h00
Polícia Civil desarticula base criminosa e prende suspeitos de tentativas de homicídio em Guajará-Mirim
Foto: Divulgação

Nesta quinta (28), a Polícia Civil de Rondônia, por meio da 1ª Delegacia de Polícia Civil de Guajará-Mirim, elucidou em menos de 24 horas duas tentativas de homicídio registradas no dia 27 de agosto de 2025, no município, resultando na prisão de sete integrantes de uma facção criminosa.

De acordo com informações obtidas pelo Portal Guajará o primeiro crime ocorreu contra L. J. F., de 20 anos, que foi alvejado por disparos de arma de fogo no bairro Jardim das Esmeraldas. A vítima, mesmo internada em UTI, conseguiu relatar aos policiais que reconhecia um dos autores, identificado como R. N. C., conhecido como “RN”, irmão de “Tigrão”, ambos ligados a organização criminosa. Segundo as investigações, o alvo inicial seria o pai da vítima, em razão de cobranças impostas pela facção a pequenos traficantes que não pagavam a chamada “caixinha”.

Horas depois, às 12h29 do mesmo dia, nova tentativa de homicídio foi registrada contra A. A. M., de 38 anos, em um lava-jato no bairro São José. Três indivíduos chamaram a vítima pelo nome e efetuaram vários disparos. 

As diligências levaram os investigadores ao “quartel-general” da facção, situado no bairro Santa Luzia, sob liderança de C. B. de M., conhecido como “Neném Gibi”. No local, os criminosos comemoravam os ataques. Após cerco policial, cinco suspeitos foram presos e um adolescente apreendido, enquanto L. H. F. de S., vulgo “Madruga”, conseguiu fugir.

Durante a ação, foram apreendidas uma arma de fogo calibre .22 com sete munições, vinte e um papelotes de cocaína, uma porção grande de maconha, um cigarro pronto para consumo, além de celulares pertencentes aos suspeitos e roupas utilizadas nos atentados. Parte da droga era distribuída por “Neném Gibi” a menores de idade.

Os celulares apreendidos serão submetidos à perícia e poderão revelar novas conexões e ordens da facção. 

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