
Na manhã desta quarta-feira (20), a Polícia Civil de Rondônia realizou a Operação Escudo de Rondônia para prender suspeitos ligados a uma facção criminosa envolvida em uma onda de violência que ocorreu no estado em janeiro. Mais de 10 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas durante os ataques que duraram aproximadamente uma semana.
No início da manhã, 18 pessoas foram presas na operação, três delas em flagrantes. Além disso, foram apreendidas três armas, uma Hilux e uma motocicleta.
De acordo com a polícia, os ataque foram ordenados por lideranças dentro e fora do sistema prisional. Um deles é conhecido como “Tio Ogro”. A ação foi totalmente coordenada por uma cadeia de comando que envolve financiadores e executores.
Mais de 130 policiais participam Operação Escudo de Rondônia. O objetivo é cumprir 31 mandados de prisão e 23 de busca em residências localizadas em: Porto Velho, Ariquemes, Guajará-Mirim, Ouro Preto do Oeste, Mirante da Serra, Jaru e também em Catanduvas, no Paraná.
Segundo a investigação, a facção foi responsável por vários crimes entre os dias 12 e 19 de janeiro de 2025, como:
Assassinato do policial militar Fábio Martins de Andrade Cardoso, no condomínio Orgulho do Madeira;
Incêndios em ônibus escolares, caminhões e carros de empresas;
Ataques a prédios públicos e bens do governo.
Para dar cumprimento aos mandados, os policiais contam com o apoio de um helicóptero e da equipe de aviação do governo. Também estão envolvidos o Ministério Público e Secretaria de Estado da Justiça (Sejus).