A semana começou com tristeza e revolta para os moradores do bairro Caetano, em Guajará-Mirim. Diversos relatos de envenenamento de animais voltaram a circular, trazendo à tona um problema antigo que, até então, parecia superado. Gatos e cachorros têm sido encontrados em estado crítico e, em alguns casos, já sem vida.

Uma moradora procurou a reportagem do Portal Guajará para relatar a situação preocupante. Segundo ela, na última segunda-feira (21), dois gatos de sua mãe foram envenenados e precisaram ser levados às pressas para uma clínica veterinária. Apesar dos esforços, um deles não resistiu e faleceu na manhã de quarta-feira (23).
“É uma dor imensa, e o pior é saber que alguém está fazendo isso de forma proposital”, lamentou.

Ela relatou ainda que essa prática criminosa já havia ocorrido anteriormente no bairro. Na época, houve mobilização da comunidade, denúncias às autoridades e até mesmo apelos por meio da rádio local. Com a repercussão, os casos haviam cessado. No entanto, meses depois, os envenenamentos voltaram a acontecer.

O clima agora é de revolta e medo entre os tutores de animais. A comunidade pede, com urgência, que as autoridades competentes, Polícia Civil, Ministério Público e órgãos de proteção animal, investiguem os casos e punam os responsáveis por esses atos cruéis.

“Quem faz isso não tem coração. Esses animais fazem parte da nossa família. Precisamos de justiça e que isso não volte a acontecer com ninguém”, afirmou outro morador, que também teve seu cachorro envenenado.

A reportagem do Portal Guajará entrou em contato com o veterinário Lenin Gil, responsável pelo atendimento dos gatos da moradora. Questionado sobre os casos, ele confirmou o aumento no número de atendimentos relacionados a envenenamento. “É muita maldade”, concluiu o Dr. Gil.

Os moradores reforçam a importância de registrar boletins de ocorrência e procurar os órgãos competentes, para que a situação não fique impune.

A população do bairro Caetano clama por respostas, justiça e proteção para seus animais de estimação.

Fonte: Portal Guajará