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Após oito horas de cerco, ex-deputado Roberto Jefferson se entrega; político atirou em policiais federais

A informação foi confirmada pela PF e pelo advogado de Jefferson, Luiz Gustavo Cunha.

Portal Guajará
Por: Portal Guajará Fonte: Agência Brasil
24/10/2022 às 10h10
Após oito horas de cerco, ex-deputado Roberto Jefferson se entrega; político atirou em policiais federais
Foto: Divulgação

O ex-deputado Roberto Jefferson atirou em policiais federais que foram cumprir o mandado de prisão determinado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), no começo da tarde deste domingo (23), na cidade de Comendador Levy Gasparian, no interior do Estado do Rio de Janeiro. A informação foi confirmada pela PF e pelo advogado de Jefferson, Luiz Gustavo Cunha. Jefferson é aliado do presidente da República e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL). 

Jefferson confirmou os disparos, mas diz que não foram direcionados aos agentes. 

Os feridos são o delegado Marcelo Vilella, que teria sido atingido na cabeça e na perna, e a policial Karina Lino Miranda de Oliveira, de 31 anos. Ela foi ferida na cabeça. Os dois foram atendidos em um hospital da região e já tiveram alta. 

Jefferson confirmou os disparos, mas diz que não foram direcionados aos agentes. 

"Não atirei em ninguém para pegar. Atirei no carro e perto deles." 

Sem se identificar, um amigo de Jefferson, que está na casa dele, postou um vídeo dizendo que o ex-deputado não atirou em ninguém e nem vai atirar. Segundo o amigo, o ex-deputado apenas jogou um granada longe e os policiais se feriram com estilhaços. 

Agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar foram ao local para negociar uma rendição. Até a última atualização desta reportagem, a informação era que Jefferson não havia se entregado. 

Bolsonaro disse que determinou a ida do ministro da Justiça, Anderson Torres, ao local. 

"Determinei a ida do Ministro da Justiça ao Rio de Janeiro para acompanhar o andamento deste lamentável episódio." 

Também estaria seguindo para Levy Gasparian o diretor-geral da PF, Márcio Nunes de Oliveira. 

Roberto Jefferson resistiu à prisão e, de sua casa, fez os primeiros disparos — teriam sido arremessadas 3 granadas e dados 2 tiros de fuzil. Os agentes, então, revidaram. 

Dois policiais foram feridos por estilhaços, sem gravidade. O delegado Marcelo Vilella, que teria sido atingido na cabeça e na perna, e a policial Karina Lino Miranda de Oliveira, de 31 anos, ferida na cabeça. Os dois foram atendidos em um hospital da região e já tiveram alta.

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