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REVOLTA: Moradora filma torres históricas da Serra dos Parecis em Guajará-Mirim-RO sendo desmontadas

A situação ganhou repercussão depois que uma moradora da cidade gravou um vídeo mostrando o processo de desmontagem das torres e divulgou nas redes sociais.

Portal Guajará
Por: Portal Guajará Fonte: Portal Guajará
07/03/2025 às 09h42 Atualizada em 07/03/2025 às 10h11
REVOLTA: Moradora filma torres históricas da Serra dos Parecis em Guajará-Mirim-RO sendo desmontadas
Foto: Divulgação
Um dos maiores cartões postais de Guajará-Mirim, as torres da Serra dos Parecis, está no centro de uma polêmica que gerou um grande burburinho nas redes sociais e nos moradores da cidade. A desmontagem das torres da Embratel, que há anos adornam a paisagem da serra, vem causando perplexidade e divisões de opinião.
 
A situação ganhou repercussão depois que uma moradora da cidade gravou um vídeo mostrando o processo de desmontagem das torres e divulgou nas redes sociais. O vídeo logo viralizou e gerou diversos comentários de surpresa e indignação. Muitos questionaram as motivações por trás dessa decisão, uma vez que a Serra dos Parecis é um dos pontos turísticos mais conhecidos de Guajará-Mirim.
 
De acordo com informações que circulam nas redes sociais, a concessão de um prédio onde também as torres estão instaladas seria de um empresário local, que, em negociação com a Embratel, teria obtido a posse das estruturas. Segundo essas discussões, o empresário estaria movendo as torres para outro local, sem que tenha sido dada uma explicação oficial sobre o destino ou o real motivo da mudança.
 
O fato gerou um clima de incerteza e indignação, tanto entre os moradores quanto entre os turistas que frequentemente visitam a cidade e a Serra dos Parecis, que é vista como um símbolo da cidade e um importante atrativo para o turismo local. As reações nas redes sociais são mistas, com alguns defendendo a importância de um projeto de revitalização ou de melhoria no espaço, enquanto outros se sentem desapontados pela retirada de um marco tão representativo.
 
Até o momento, a Prefeitura Municipal de Guajará-Mirim não se posicionou oficialmente sobre o caso. A ausência de uma nota oficial tem gerado ainda mais especulações, já que muitos acreditam que uma explicação da gestão pública sobre o caso é crucial para esclarecer as dúvidas da população e dos turistas.
 
A ausência de informações claras sobre os envolvidos e o que está sendo feito com as torres também levanta questões sobre a transparência do processo e sobre o impacto desse movimento na imagem de Guajará-Mirim, especialmente no setor turístico. Uma vez que um outro cartão postal da Cidade, que é o Museu Histórico, está completamente abandonado e sem previsão para se ter alguma reforma.
 
 
O SILÊNCIO
Enquanto as discussões seguem acaloradas, moradores e turistas da cidade aguardam uma manifestação oficial das autoridades locais sobre o que está acontecendo com as torres. A retirada de um ícone turístico como esse não deve ser tratada apenas como uma simples mudança, mas sim como uma ação que impacta a identidade da cidade e o futuro do turismo no município.
 
Em um cenário onde a transparência e o diálogo são essenciais, é urgente que a Prefeitura de Guajará-Mirim se pronuncie sobre a situação para apaziguar os ânimos e garantir que as decisões que envolvem o patrimônio histórico e cultural da cidade sejam tomadas com a participação e o consentimento da comunidade.
 
Até o momento, o único fato concreto é a desmontagem das torres, mas sem esclarecimentos sobre os reais motivos.
 
Após a publicação da matéria acima a Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMA) emitiu uma nota sobre o caso informando os motivos da desmontagem das torres. Veja na íntegra!
 
 
NOTA EMITIDA PELA SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE
 
A Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMMA) informa à população sobre a retirada das torres localizadas na Serra dos Parecis, estrutura pertencente à empresa Claro Corporation.
A empresa solicitou formalmente aos órgãos competentes a remoção das torres de ferragem, justificando que a estrutura não possuía condições adequadas de segurança.
Diante desse cenário, e considerando que diversas pessoas acessavam as torres, existia o risco de acidentes, o que poderia gerar responsabilidade para a empresa proprietária.
Com a posse do terreno transferida a um empresário local, que apresentou um projeto de ativação do prédio existente na área, a Claro optou por remover toda a estrutura metálica, que ali permaneceu por décadas.
A SEMMA compreende o descontentamento de cidadãos que possuíam memórias e laços afetivos com as torres.
No entanto, reforçamos que todo o processo seguiu os trâmites legais e que a decisão final coube à empresa proprietária, que exerceu seu direito de remoção da estrutura.
Atenciosamente,
Secretaria Municipal de Meio Ambiente
 
 
Fonte: Portal Guajará.
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