Bruna de Oliveira, de 24 anos, foi brutalmente assassinada e degolada pelo namorado na noite de domingo, 2 de junho, no bairro Parque das Araras, em Sinop, a 500 km ao norte de Cuiabá. O corpo da jovem foi encontrado na noite de domingo, após a Polícia Civil receber uma denúncia às 21h30 de um cadáver em uma área de mata.
Ao chegarem ao local, os policiais encontraram o corpo de Bruna em uma valeta, com uma corrente enrolada no pescoço e presa com um cadeado. A investigação revelou que Bruna estava desaparecida desde sábado, 1º de junho, quando saiu com o namorado. Seu irmão, preocupado com o desaparecimento, foi até a casa do suspeito e encontrou marcas de sangue. Câmeras de segurança registraram o momento em que o namorado arrasta o corpo de Bruna com uma motocicleta antes de abandoná-lo na área de mata.
O suspeito, Wellington Honorato dos Santos, de 32 anos, fugiu, mas foi preso na tarde de segunda-feira, 3 de junho, em Nova Maringá, a 392 km de Cuiabá. A prisão foi confirmada pelo delegado Bráulio Junqueira, responsável pelo caso. A Delegacia da Mulher enviou uma equipe para transferir o suspeito de volta a Sinop, onde o crime ocorreu.
As imagens de câmeras de segurança mostram Wellington saindo de uma garagem em uma moto, arrastando Bruna, que estava acorrentada pelo pescoço. Familiares de Bruna relataram que ela saiu com Wellington no sábado e, desde então, não foi mais vista. Ao serem questionados, Wellington afirmou ter deixado Bruna em casa por volta das 22h, o que se provou ser falso.
Bruna foi morta em sua própria casa, localizada em uma quitinete no bairro Primaveras, em Sinop. Seu corpo foi arrastado por cerca de três quadras até uma região de mata, onde foi jogado em uma vala. Além da corrente no pescoço, o corpo de Bruna apresentava uma marca de degola.
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil e a Perícia Oficial de Identificação Técnica (Politec) foi acionada para análise da ocorrência e liberação do corpo. A prisão de Wellington Honorato dos Santos representa um passo importante para a justiça, mas a tragédia ressalta a urgência de medidas mais eficazes contra o feminicídio.
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