A Polícia Federal, em conjunto com o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), deflagrou, entre os dias 10 e 13/5, a Operação Yapo, para prevenção e repressão a crimes ambientais na Reserva Extrativista – RESEX Barreiro das Antas, em Guajará-Mirim/RO. O objetivo principal foi combater o desmatamento, a pesca e a caça ilegais no interior da RESEX.
O acesso à RESEX Barreiro das Antas é feito apenas por via fluvial, em média sete horas de deslocamento em embarcação por meio dos rios Mamoré, Pacaás e Novo, com vários trechos de difícil navegação, localizada a cerca de 100 km da sede de Guajará-Mirim.
Foram percorridos cerca de 300 km por via fluvial, dos quais 100 km na área abrangida pela RESEX, e realizados patrulhamentos terrestres e fluviais, inclusive em período noturno.
Durante a ação, foram instaladas oito placas de sinalização, a fim de demarcar os limites da Unidade de Conservação e advertir sobre as principais vedações, como caça, pesca e extração de produtos florestais sem autorização.
Criada em 2001 e com uma área de 106.198 hectares, a RESEX Barreiro das Antas é uma das cindo Unidades de Conservação Federais situadas em Guajará-Mirim (além dela, o município conta com as RESEXs Rio Ouro Preto e Rio Cautário e com os Parques Nacionais Serra da Cutia e Pacaás Novos).
O nome da operação “Yapo” significa “barro” em língua indígena e faz alusão aos barreiros que existem na RESEX. Também conhecidos como salinas, barreiros são locais que concentram naturalmente minerais no solo, atraindo, para seu consumo, diversos animais silvestres, como antas e cervídeos.
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