O empresário João G. O. S., de 50 anos, José Augusto P. O., de 35 anos, e Uerbson R. S., de 36 anos, foram presos por policiais militares no final da noite desta quinta (11), pelo crime de furto de energia em um motel, localizado na Estrada 13 de Setembro, Bairro Aeroclube, na capital.
Um supervisor da Energisa informou que no período da tarde, o fornecimento de energia elétrica do motel foi suspenso por estar com irregularidades junto a empresa. Já na parte da noite, João contratou dois amigos para realizarem a ligação irregular da energia, configurando o crime de furto.
De acordo com a ocorrência, a Energisa recebeu denúncia de que um “gato” estava sendo feito e mandou o supervisor para averiguar. O funcionário permaneceu de longe e avistou a dupla fazendo o serviço e acionou a PM.
Aos policiais, o dono do motel informou que pagaria a quantia de R$100 pelo serviço. O empresário e os homens que realizavam a ligação foram presos e encaminhados para o Departamento de Flagrantes.
Em nota, a Energisa informou que conforme o artigo 155 do Código Penal Brasileiro, furtar energia é crime, com pena que varia de um a quatro anos de reclusão.
Além de ser crime, a empresa explica que o furto de energia provoca acidentes graves como incêndios e choques elétricos que costumam ser fatais. A prática de furto de energia traz prejuízos ao estado de quase R$ 100 milhões por ano em perda de arrecadação de ICMS, recurso que seria suficiente para custear 31 mil alunos por ano nas escolas, comprar 751 ambulâncias ou construir 1.073 casas populares.
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