O tema chegou nesta terça-feira,22, à Comissão de Serviços de Infraestrutura do Senado Federal, presidida pelo senador Confúcio Moura (MDB-RO). Distritos Extrema e União Bandeirantes foram lembrados.
O mundo está numa velocidade digital impressionante, nas ruas se veem “gambiarras” de fios a serem futuramente substituídos, mas alguns serviços de telecomunicações ainda existem, embora parte da população não manifeste interesse por esse tipo de serviço.
O acesso à telefonia fixa é tão importante quanto a modernidade, disse hoje o presidente da Agência Nacional de Telefonia ( Anatel), Carlos Manuel Baigorri durante reunião da Comissão. Ele apresentou a estrutura para o setor de telecomunicações no período 2023-2027, no Plenário 13 do Anexo II do Senado Federal.
“Iniciativas parlamentares demoram muito, as do Executivo andam a jato. Há projetos maravilhosos paralisados por ano, aqui queremos movimento, trabalho e resultados positivos”, manifestou-se o senador Confúcio na abertura dos trabalhos.
Baigorri explicou que a Anatel foi criada em 1998 durante a privatização da Telebras. “Até hoje as concessões de telefonia fixa criadas a partir daquele período estão em vigência, terminam em 2025, de tal forma que a Anatel terá que trabalhar tanto com problemas do passado, caso dos orelhões telefônicos e da continuidade da prestação da telefonia fixa.
Mesmo reconhecendo que grande parte da população não tenha mais interesse nesse tipo de serviços, a Anatel dá continuidade ao atendimento da prestação da telefonia fixa, assegurou o presidente.
“As obrigações contratuais existem e nós temos que fazer cumprir os contratos, e isso o fazemos lidando ao mesmo tempo com a conectividade pelo celular, que está entre os problemas do futuro”, ele disse.
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