Na manhã desta segunda-feira, (26), policiais da 1ª DP, Draco2 e NI da Regional de Cacoal, deflagraram a operação denominada "Apunya". A ação tinha como objetivo desarticular um esquema de corrupção envolvendo servidores públicos da prefeitura municipal.
Após intensas investigações, a polícia descobriu que um secretário municipal e outros funcionários estavam cobrando propina para agilizar a liberação de autorizações para particulares. Essas autorizações, que deveriam ser concedidas de forma transparente e dentro da legalidade, estavam sendo utilizadas como moeda de troca para benefícios pessoais ilícitos.
Durante a operação, foram cumpridos quatro mandados de busca e apreensão, com o intuito de recolher provas materiais que possam subsidiar as investigações em curso. Além disso, três servidores públicos foram afastados de suas funções, entre eles dois secretários municipais, enquanto as apurações seguem em andamento.
Segundo o delegado Fábio Vicente a operação "Apunya" representa um importante passo no combate à corrupção e na busca pela transparência na gestão pública. A Polícia Civil de Cacoal reafirma seu compromisso em coibir práticas ilícitas e garantir que os recursos e serviços destinados à população sejam utilizados de forma ética e adequada.
O Delegado Geral Samir Abboud afirmou que “a sociedade cacoalense pode ficar ciente da atuação da Polícia Civil no combate à corrupção em todas as esferas do poder público.”
O nome da operação foi escolhido com base em um termo do hinduísmo e do yoga, onde "apunya" representa a impureza, o mal ou o pecaminoso, simbolizando a investigação e desmantelamento de ações corruptas que geram consequências negativas para a sociedade. Assim como no hinduísmo e no yoga, onde se busca reduzir o "apunya" através de atitudes positivas, a operação visa trazer à tona a pureza, a ética e a justiça.
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