Uma obra que está há mais de uma década a espera de ser concluída em Guajará-Mirim, RO, terá que aguardar ainda mais algum tempo. É o que tudo indica, conforme informações levantas pelo site Portal Guajará, após nenhuma empresa habilitada no primeiro edital lançado pelo UNOPS, organismo da ONU responsável pela licitação para a conclusão das obras do “novo” hospital do município neste ano. Um segundo edital emergencial foi lançado novamente e segue até aberto até o dia 28 de junho.
Hoje, os pacientes são atendidos no Hospital Regional Perpétuo Socorro, no Bairro Centro, que faz em média 80 atendimentos e transporta pelo menos dois pacientes para Porto Velho diariamente. No trajeto, além do sofrimento pelo quadro clínico que os pacientes passam, precisam enfrentar as péssimas condições das estradas e ainda, aguardar por longas horas ou dias a cirurgia em um dos leitos do hospital João Paulo II.
A obra do novo hospital já foi palco de várias promessas de candidatos e políticos do Estado de Rondônia. Por várias vezes, um ou outro parlamentar visitou a estrutura e disse que pediriam ajuda da bancada federal, ou até mesmo, que colocariam emendas de sua própria autoria e por aí vai, o que não foi até agora, é a finalização da obra que só falta em média de 10% a 15%.
Após ficar pronto, o novo hospital vai atender pacientes do município e também de Nova Mamoré (RO), além dos distritos da zona rural, população indígena e bolivianos que buscam atendimentos no território brasileiro.
A deputada estadual Dra Taíssa (PSC) que foi eleita representante da região, e agora carrega a responsabilidade de cobrar e representar a população dos municípios da fronteira, falou sobre o hospital durante a Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa (Ale), na manhã desta última terça-feira (6). A empresa (Unops) já recebeu do governo do Estado em 2021, cerca de R$ 41 milhões para executar o projeto e “já estamos na metade do ano de 2023 e a obra continua paralisada. Já se foram mais de dois anos”, relatou a parlamentar.
De acordo com informações, a empresa que vencer a licitação terá um novo prazo para execução da obra, o que pode não ser concluída este ano de 2023. O edital está disponível e o cadastramento deve ser feito por meio do Escritório das Nações Unidas (UNOPS).
Confira o edital de licitação e como se cadastrar aqui.
Fonte: Portal Guajará
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