O governador Marcos Rocha anunciou no início da tarde desta quinta-feira que o Governo de Rondônia finalizou, na Bolsa de Valores B3, mais uma etapa relacionada à construção do novo Hospital de Urgência e Emergência de Rondônia, com sede na Zona Leste de Porto Velho. De acordo com Marcos Rocha, o Consórcio de Saúde Rondônia, composto pelas empresas Alliança Saúde e Participações S.A. e Provinvest Empreendimentos e Participações LTDA foi o vencedor do certame e a partir de agora será o responsável pela equipagem e prestação de serviços da unidade de saúde em construção.

Ainda segundo Rocha, o consórcio será responsável pelos setores "bata branca" e "bata cinza" (branca é referente ao setor médico, enquanto a cinza aos setores operacionais) durante 30 anos e ao longo deste período o Governo de Rondônia vai pagar R$ 28.565.846,08 milhões para a manutenção da Parceria Público Privada (PPP) modalidade concessão administrativa. "A primeira fase, que é a construção da estrutura física do hospital já começou. A meta é de que o primeiro módulo será entregue dentro de dez meses, já funcionando o Pronto Socorro para que possamos desafogar definitivamente o Hospital João Paulo II", comentou o governador durante o leilão.

Ele relembrou, ainda, que o novo Hospital de Urgência e Emergência de Rondônia contará com 399 leitos clínicos, além de dez salas de cirurgias, uma sala de hemodinâmica e 60 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), além de um Pronto Socorro. "Estamos criando um hospital com características de hospital particular, porém com custo zero à população. Vamos acabar de vez com a defasagem no atendimento de saúde pública e melhorar cada vez mais a vida do cidadão", disse Marcos Rocha.

Importante lembrar que até aqui são dois consórcios envolvidos no projeto, além do próprio Governo do Estado e do Tribunal de Contas de Rondônia (TCE-RO) que doou R$ 50 milhões para colaborar com a obra. Um deles é o Vigor Turé, responsável pela construção física do prédio. Nesta quinta, o consórcio Saúde Rondônia venceu o leilão para gerenciar a equipagem e prestação de serviços da unidade de saúde em construção.