O preço médio da gasolina se manteve em R$ 6 em Rondônia pela segunda semana seguida, segundo levantamento divulgado neste sábado (18) pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
A pesquisa é referente à semana de 12 a 18 de março. Nesse período, o valor médio do litro caiu de R$ 6,01 para R$ 6,00. O valor médio é calculado com base no preço cobrado dos consumidores tanto na capital Porto Velho quanto nos municípios do interior de Rondônia.
Na contramão da gasolina, o diesel registra queda pela quinta semana seguida no estado. Em 18 de fevereiro, o litro do combustível custava R$ 6,85 e neste sábado é vendido por R$ 6,55 (veja no gráfico).
O etanol foi outro combustível que teve queda de preço entre 12 e 18 de março. O valor do litro saiu de R$ 4,88 para R$ 4,85. Essa queda de três centavos ocorreu depois de uma alta de 7,50% para o motorista na semana anterior.
Combustíveis mais caros
A alta no preço médio dos combustíveis foi causado pela reoneração feita pelao governo federal. A volta dos impostos federais que incidem sobre a gasolina e o etanol passou a valer desde 1º de março.
O tema causou um impasse entre as alas política e econômica do governo. Os ministros Fernando Haddad (PT), da Fazenda, e Alexandre Silveira, de Minas e Energia, explicaram no dia 28 de fevereiro a volta dos impostos federais.
O secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, informou que a reoneração parcial dos impostos vale por quatro meses, até junho. Ela só será mantida no segundo semestre caso o Congresso decida converter a medida provisória em lei.
Na ocasião, Haddad disse que os impactos nas bombas seriam menores, já que a Petrobras havia anunciado a redução nos preços de gasolina e diesel para as distribuidoras.
Política de preços
Vale lembrar que o valor final dos preços dos combustíveis nas bombas depende não só dos valores cobrados nas refinarias, mas também de impostos e das margens de lucro de distribuidores e revendedores. Os postos têm liberdade para estabelecer os preços cobrados; assim, a queda do preço cobrado pela Petrobras pode demorar – ou nem chegar – às bombas.
A Petrobras tem como política de preços a Paridade de Preço Internacional (PPI). O modelo determina que a estatal cobre, ao vender combustíveis para as distribuidoras brasileiras, preços compatíveis com os que são praticados no exterior.
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