O Dia Internacional da Mulher é comemorado anualmente todo oito de março e proporciona um momento de muita reflexão sobre a luta e as conquistas das mulheres ao decorrer da história, e a deputada federal, Cristiane Lopes, tem feito um papel irretocável no que tange a pauta feminina, e sem perder tempo já tratou de usar seu lugar de fala, para criação de uma frente parlamentar com enfoque nas mães.
Estamos em constante evolução e hoje nesse dia tão simbólico a deputada Cristiane Lopes trás uma nova perspectiva ao enxergar essa data. Mãe de duas lindas filhas, Daielle (17) e Hadassa (1), casada há dez anos com o terceiro sargento da força aérea brasileira, Allan Benarrosh (44), com quem tem solidificado uma relação de entrega, amor e muita sabedoria. Mulher, deputada, filha, esposa, chefe, jornalista, amiga, pregadora e tantas outras nomenclaturas que a definem, porém para o desenvolvimento da sua carreira política atual preconiza um enfoque principal no fato, ser mãe.
Justamente por esse prisma começou a dar voz a sua legislatura assinando nos primeiros dias de seu mandato uma frente parlamentar de sua autoria, “Frente Parlamentar de Cuidados das Mães de Crianças e Adolescentes com Deficiências, Autismo e Doenças Raras”.
A ideia surgiu exatamente no intuito de dar visibilidade a essas mães, afinal de contas, para o senso comum as mulheres nasceram para ser mãe, e isso não é mais que a obrigação. Porém a pergunta quer não quer calar: quem cuida de quem cuida? Ter um filho com deficiência exige bastante, tanto no aspecto físico quanto no emocional o cuidado sobre essa população sempre recai sobre uma figura feminina e em geral, a mãe.
Cristiane, mesmo não sendo uma mãe atípica (termo usado atualmente para definir uma mãe de filhos com deficiências físicas, déficit no desenvolvimento cognitivo, transtorno do espectro autista (TEA) e transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), entre outras condições), entende as dificuldades e pressões no trabalho, na família e na vida social que essa maternidade traz. Sobrecarga que muitas vezes acaba levando essas mães a um quadro de estresse extremo, problemas com ansiedade, vícios e às vezes, tentativa de autoextermínio.
A deputada, sensibilizada com a pauta, argumentou, “Quando uma mãe diz que seu filho tem uma deficiência, pode apostar que não falará sem ter certeza, como se também não bastasse o medo, as dúvidas e a culpa, ainda é preciso lidar com a falta de apoio e os olhares julgadores que vêm dos desconhecidos”.
Algumas dessas mães certamente saberão até mais que os médicos sobre a condição de seu filho, elas sabem exatamente o que o filho necessita e deseja. Conhece-os como ninguém. Ainda sim, fica a pergunta, “quem é a mulher por detrás dessa mãe”? Essas mães não se permitem sequer adoecer. Dorme e acorda com as mesmas preocupações que não a deixa desistir todos os dias.
A deputada finaliza dizendo, “é preciso ter um olhar responsável e um toque seguro sobre essas mães e o meu objetivo é dar voz e visibilidade a elas, definindo politicas públicas de excelência que as ampare e criar uma grande rede de apoio para auxilio e cuidado não só com seus filhos que possuem demandas bem especificas, mas consigo mesma”.
No dia da mulher ou em qualquer outro, a mãe continua sendo mãe e a atípica merece destaque, cuidado e amparo e certamente com a execução da frente parlamentar muitas famílias serão beneficiadas com os programas que serão criados.
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