A Operação Tranca foi realizada nesta segunda-feira (02), por agentes da polícia civil de Rondônia, lotados na cidade de Guajará-Mirim, RO.
Segundo informações apuradas pelo SITE PORTAL GUAJARÁ, os dois suspeitos são acusados de facilitarem a entrada de objetos proibidos na Casa de Detenção Masculina do município.
Conforme informações obtidas pela reportagem, a investigação iniciou após denúncia da Justiça. Ao todo, foram expedidos dois mandados de busca e apreensão na residência dos investigados.
O delegado regional, Rogério Pereira dos Santos, acompanhado dos agentes do Serviço de Vigilância, Investigação e Captura (Sevic), em cumprimento dos mandados, seguiram até um hotel onde reside a mulher de 50 anos, mãe de um apenado que está preso no presídio do município. No apartamento utilizado pela mesma, não houve apreensão significativa, exceto o aparelho celular da mesma.
Dando continuidade aos mandados, os agentes localizaram o policial penal F. H. R., 49 anos, em frente a sua residência, que tentou reagir a prisão e foi contido pelos policiais.
No interior da residência do suspeito, foram encontrados no quarto, 3 aparelhos celulares, um deles escondido abaixo do colchão, outros 4 aparelhos também foram encontrados na sala da casa, dentro de gavetas e espalhados. F. H. R. questionado sobre a existência de tantos aparelhos celulares na casa, disse que não os pertencia.
Na residência também foram encontrados 02 carregadores de celulares e uma bolsa do morador, dentro havia 01 carregador de arma de fogo, tipo pistola, totalizando 20 munições intactas de calibre 380. Indagado sobre a arma, o suspeito disse aos polícias que tinha a documentação, mas não apresentou.
Consta que no momento da operação, à advogada do policial penal foi acionada pela esposa, onde acompanhou toda à ação.
Segundo a Polícia, as investigações apontam que o policial penal facilitava a entrada de objetos proibidos nas celas, como: tabaco, aparelhos celulares, serras e outros objetos, recebendo em troca pelos delitos. Já a mãe estaria envolvida nas negociações dos ilícitos.
Os dois acusados foram presos e encaminhados para Delegacia de Polícia Civil para que providências fossem tomadas.
A polícia continua com as investigações.
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