
O músico Paulo Miklos foi alvo de uma medida protetiva concedida pela Justiça de São Paulo. Com isso, ele está proibido de se aproximar a menos de 300 metros, de manter qualquer tipo de contato e frequentar os mesmos locais da ex-esposa, a diretora de audiovisual Renata Galvão.
Na notícia de crime, ela, que também era empresária do artista, relatou que o relacionamento de ambos foi marcado por conflitos e que a situação piorou recentemente quando ela passou a temer por sua segurança depois que fotos novas de sua casa terem sido apresentadas no processo de divórcio.
Segundo a denúncia, feita pelos advogados da mulher, Fernanda Tórtima, Felipe Maranhão e Matheus Freitas, as imagens teriam sido feitas por um funcionário de Miklos, que teria entrado na residência sem autorização.
Renata também alegou que sofreu ameaças e ofensas verbais durante o relacionamento. O documento cita acusações ainda mais graves, como um episódio em que o músico teria dito que acabaria com a vida dela, a obrigando a se trancar no quarto inúmeras vezes para se proteger dele.
Em outra situação narrada, em 2015, ela teria sido submetida a um aborto sem consentimento. Conforme o relato, o ex-integrante dos Titãs teria afirmado que não queria a criança e que seria uma crueldade ela levar a gestação até o fim.
O casal se separou em setembro de 2024 e responde a um divórcio litigioso.
O que diz a defesa de Miklos
O advogado Roberto Pagliuso, representante legal do músico, afirmou lamentar que “fatos mentirosos tenham sido atribuídos a ele, comunicados ao Judiciário e ilegalmente vazados com a única intenção de atingir a reputação do artista”.
“Durante as investigações ficará clara a absoluta inconsistência das acusações que foram feitas por sua ex-mulher. Os fatos noticiados sugerem um enredo criminal que não existe, servindo de manobra estratégica no marco de ação de divórcio proposta por Paulo”, apontou, em entrevista à coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S.Paulo.