Quinta, 18 de Dezembro de 2025
20°C 32°C
Guajará-Mirim, RO
Publicidade

Ação conjunta entre Brasil e Bolívia prende foragido por tráfico na região de fronteira

Confira os detalhes!

Portal Guajará
Por: Portal Guajará Fonte: Portal Guajará
18/12/2025 às 12h57 Atualizada em 18/12/2025 às 13h03
Ação conjunta entre Brasil e Bolívia prende foragido por tráfico na região de fronteira
Foto: Divulgação

Uma operação integrada de inteligência entre as forças de segurança do Brasil e da Bolívia resultou, na manhã desta quinta-feira (18), na prisão do brasileiro José M. V. R, foragido da Justiça há aproximadamente cinco anos. A ação ocorreu no Porto Oficial de Guayaramerín, em território boliviano.

De acordo com informações obtidas pelo Portal Guajará a operação foi conduzida de forma coordenada pelo Núcleo Integrado de Inteligência de Fronteira (NIIF-GEI/SESDEC/RO), em parceria com a Armada Boliviana, reforçando a cooperação internacional no combate ao tráfico de drogas na faixa de fronteira amazônica.
Prisão estratégica em porto oficial

A detenção foi realizada pela Unidad Técnica Especializada de la Armada Boliviana, vinculada à Capitanía de Puerto Mayor Socrates Vargas Camacho, durante fiscalização no porto oficial da cidade boliviana. O suspeito estava foragido desde julho de 2020, quando fugiu do sistema prisional brasileiro.

Contra José M. havia mandados de prisão expedidos pela 1ª Vara Criminal de Guajará-Mirim, relacionados ao crime de tráfico de entorpecentes, conforme a Lei nº 11.343/2006, com agravantes pela transnacionalidade do delito.

Após a prisão em território boliviano, o Batalhão de Polícia de Fronteira (BPFRON) prestou apoio logístico na escolta e no transporte do foragido até o Brasil. O preso foi encaminhado à Delegacia da Polícia Federal em Guajará-Mirim, onde foram adotadas as providências legais para o cumprimento da pena, com regressão cautelar para o regime fechado devido ao histórico de fuga.

Segundo as autoridades, a ação evidencia a efetividade do intercâmbio de informações entre os dois países e reforça que a região de fronteira segue sob monitoramento permanente, não sendo considerada um refúgio para foragidos da Justiça.

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários