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Morte de enfermeira é investigada; ex-companheiro é suspeito

O principal suspeito do feminicídio é um policial militar que não aceitava o fim do relacionamento; ele se envolveu em um acidente de trânsito durante a fuga e continua foragido em Alagoas.

Portal Guajará
Por: Portal Guajará Fonte: Por Planeta Folha
15/12/2025 às 13h18
Morte de enfermeira é investigada; ex-companheiro é suspeito
Divulgação/Santa Casa de Penedo

A enfermeira Ana Beatriz Cavalcante, de 29 anos, foi morta a tiros na noite da última sexta-feira, 12 de dezembro de 2025, em Penedo, no interior de Alagoas. De acordo com a Polícia Militar de Alagoas (PMAL), o principal suspeito do crime de feminicídio é o ex-companheiro da vítima, um policial militar.

Uma guarnição do 11º Batalhão da PMAL foi acionada por moradores e, ao chegar ao endereço, encontrou Ana Beatriz sem vida, com um ferimento provocado por arma de fogo.

Testemunhas relataram que o crime teria sido cometido pelo ex-companheiro da vítima, identificado como policial militar, que não aceitava o fim do relacionamento. Essa informação foi repassada à equipe que atendeu a ocorrência e está integrada à investigação.

Após o disparo fatal, o suspeito fugiu do local. Durante a tentativa de escapar, ele se envolveu em um acidente de trânsito e colidiu com o veículo, que ficou completamente destruído.

A Polícia Militar informou que, mesmo após a colisão, o policial militar conseguiu fugir. Ele foi resgatado por outro veículo, ainda não identificado, e deixou a região antes da chegada das equipes de busca. Até a última atualização, o suspeito continuava foragido. As diligências para localizá-lo seguem em andamento.

A morte da enfermeira Ana Beatriz Cavalcante causou grande comoção na cidade de Penedo. A Santa Casa de Misericórdia, onde ela trabalhava no Hospital Regional, divulgou uma nota de pesar lamentando o assassinato.

A instituição destacou que Ana Beatriz era uma “profissional dedicada, reconhecida pelo compromisso com o cuidado ao próximo, pela ética no exercício da enfermagem e pelo respeito com que tratava pacientes, colegas e toda a comunidade hospitalar”. O hospital classificou a morte como uma “perda irreparável” e repudiou veementemente a violência contra a mulher.

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