O presidente Jair Bolsonaro passou numericamente o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva na preferência dos eleitores de São Paulo, segundo pesquisa divulgada neste sábado (30) pelo Instituto Paraná. No entanto, os dois estão tecnicamente empatados tanto na pesquisa estimulada quanto na espontânea. A margem de erro do levantamento é de 2,3 pontos percentuais.
No primeiro cenário em que foram apresentados nomes dos candidatos, 35,8% disseram que votariam em Bolsonaro e 34,9% em Lula. O atual presidente cresceu 4,8 pontos em relação ao levantamento anterior, feito em março; Lula subiu 0,9. A lista inclui o ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB).
Doria foi lembrado por 5,5% dos entrevistados; 5,4% dos eleitores mencionaram Ciro Gomes (PDT); 1,9% disseram que votariam em Simone Tebet (MDB) e outros 1,2% escolheriam André Janones (Avante). Luciano Bivar (União Brasil) e Luiz Felipe d'Ávila (Novo) têm 0,6% das intenções de voto.
No segundo cenário, Doria é substituído pelo ex-governador do Rio Grande do Sul Eduardo Leite (PSDB). Nessa situação, Bolsonaro tem 36,5% e Lula, 35,6%. Ciro Gomes aparece com 5,7%, Leite com 3,5%, Tebet com 1,8% e Janones com 1,2%. Bivar e D'Ávila seguem com 0,6%
Na pesquisa espontânea, em que não é apresentada uma lista de nomes de candidatos, 22,1% escolheram Bolsonaro e 20,7% preferiram o petista. No levantamento espontâneo, Ciro Gomes teve 1,5% das intenções de voto; Sergio Moro, 1%; João Doria, 0,7%; Simone Tebet, 0,4%. André Janones e Eduardo Leite (PSDB-RS) atingiram 0,1%.
O levantamento foi contratado pela BGC Liquidez Distribuidora de Títulos Mobiliários. Foram feitas entrevistas presenciais entre 24 e 29 de abril em 78 cidades de São Paulo. Ao todo, 1.820 eleitores, a partir de 16 anos, foram ouvidos. O nível de confiança dos resultados é de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número BR-07854/2022.
O índice de rejeição ao governo Bolsonaro no estado caiu em relação ao levantamento anterior. Antes, 55,1% desaprovavam a gestão do presidente; agora, são 51,8%. A aprovação era de 40% e passou para 43,3%. Ao todo, 33,1% consideram o governo ótimo ou bom e 44,4% acham que é ruim ou péssimo.
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