A Polícia Civil durante a Operação BlackOut II nesta quarta-feira (14) prendeu um empresário de 36 anos, dono de uma sucataria na Avenida Raimundo Cantuária, bairro Nova Porto Velho, na capital de Rondônia.
O acusado foi preso por crime de receptação de fiação elétrica furtada da empresa Energisa. No local foram encontrados 400 metros de cabo 185mm de alumínio, aproximadamente 50 metros de cabo multiplexado 50mm, 30 grampo de linha viva (GLV) e aproximadamente 15 metros de cabo concêntrico, material reconhecido pelo responsável técnico da empresa Energisa.
Nota da Polícia Civil
A Polícia Civil do Estado de Rondônia, por intermédio do Departamento de Polícia Metropolitana - DEPOM juntamente com o Departamento de Polícia Especializada - DPE, em ação conjunta com a Secretaria de Estado da Segurança, Defesa e Cidadania - SESDEC, Empresa de Desenvolvimento Urbano de Porto Velho - EMDUR, Companhia de águas e esgostos de Rondônia - Caerd, Oi, Claro, Vivo, Secretaria Municipal da Fazenda de Porto Velho - SEMFAZ e Energisa, deflagraram na manhã desta quarta-feira (14/12) a operação Blecaute II.
A ação policial ocorre em combate aos furtos de fios elétricos ocorridos na capital rondoniense.
A operação resultou na prisão, pelo crime de receptação, de um homem de 36 anos, dono de uma sucataria na Av. Raimundo Cantuária-Bairro Nova Porto Velho, nesta. Ele estava com centenas de metros de cabos de fios furtados da empresa Energisa.
O delegado Osmar Casa, titular da 3ª Delegacia da Capital, coordenou a operação em campo. Os policiais fiscalizaram aproximadamente 15 locais, pontos de comercialização de sucatas.
A Polícia Civil alerta a população sobre o cuidado necessário ao se adquirir qualquer produto sem nota fiscal, geralmente por um preço bem abaixo do mercado, pois o objeto pode ser produto de furto/roubo. Neste caso, o comprador estará cometendo um crime: a receptação, com pena de 1 a 4 anos, e multa
O Artigo 180 do Código penal brasileiro diz que: Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar em proveito próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para que terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa.
Neste sentido, a coordenação da operação orienta que aquele que for pego com fios furtados poderá responder criminalmente por receptação.
A dra. Lucilene Pedrosa - diretora do Departamento de Polícia Metropolitana e o dr. Hélio Teixeira Lopes Filho, diretor da divisão de Patrimônios realizaram a coordenação e planejamento geral da operação.
Galeria de Fotos da Notícia