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Confúcio Moura reage e defende o Brasil após fala polêmica do chanceler alemão

Em um discurso firme e cheio de indignação, o senador Confúcio Moura (MDB-RO) usou a tribuna nesta terça-feira (18) para defender o Brasil e a Amazônia, além de rebater declarações do chanceler alemão Friedrich Merz durante a COP 30, em Belém.

Portal Guajará
Por: Portal Guajará Fonte: Da assessoria
20/11/2025 às 08h43
Confúcio Moura reage e defende o Brasil após fala polêmica do chanceler alemão
Foto: Divulgação

O senador destacou que a conferência é um momento histórico para o Brasil e para o mundo, reunindo lideranças e especialistas para discutir meio ambiente e sustentabilidade. Ele elogiou o trabalho do governador Helder Barbalho e do governo federal na organização do evento, lembrando que a Amazônia simboliza tanto a riqueza natural quanto os desafios sociais do país.

A fala ganhou tom mais duro quando Confúcio comentou a declaração de Merz, que afirmou que “a maior alegria da comitiva alemã foi ir embora de Belém”. Para o senador, a frase ultrapassa o limite da crítica e escorrega para o preconceito. Ele lembrou ainda que, ao longo da história, muitos alemães encontraram no Brasil um porto seguro em tempos de crise.

Confúcio também chamou atenção para as desigualdades sociais na região amazônica e para a urgência de buscar soluções internas, sem depender exclusivamente de recursos internacionais. Para ele, cabe ao Brasil assumir a dianteira das próprias responsabilidades. “Se ficarmos esperando só ajuda de fora, perdemos o controle da nossa própria casa”, afirmou.

O senador criticou ainda visões distorcidas sobre desenvolvimento sustentável, defendendo que o progresso na Amazônia precisa combinar educação de qualidade, bioeconomia e preservação ambiental. “Desenvolvimento tem que incluir gente, dignidade e respeito às particularidades da nossa região”, reforçou.

Ao encerrar o discurso, Confúcio Moura pediu reflexão sobre o papel do Brasil na proteção de sua biodiversidade e de sua população. “Quem ama o Brasil somos nós, brasileiros. E é a nós que cabe fazer o nosso dever de casa”, concluiu, lembrando que a crise climática não escolhe lado político e exige união e responsabilidade.

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