
“Essa oficina, além de gerar renda na comunidade, promove a sustentabilidade. Antes os caules eram descartados, agora voltamos a reaproveitar o caule da bananeira. Ganha o meio ambiente e ganha a comunidade”, disse Raimunda Luzia Nunes Maria, presidente da Associação de Moradores da Comunidade (Asmonc), durante a primeira oficina de fibra de bananeira realizada no assentamento Nova Conquista, localizada na BR-319 cerca de 14 km de Porto Velho.
A iniciativa reuniu mulheres da comunidade com o objetivo de transformar os caules das bananeiras, antes descartados após a colheita, em matéria-prima para a confecção de bolsas e acessórios sustentáveis, promovendo criatividade, economia e cuidado com o meio ambiente.
Para o secretário municipal de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Rodrigo Ribeiro, a ação faz parte de uma estratégia mais ampla da Prefeitura de Porto Velho em parceria com a Usina Hidrelétrica Jirau. “Já capacitamos mulheres artesãs na Associação Cambaúba, reconhecida nacionalmente como referência com o projeto Arte & Fibra, no uso sustentável da fibra de bananeira, na Bahia, e agora trouxemos essa oportunidade para Porto Velho. Nossa meta é expandir para outras comunidades rurais, fortalecendo a economia local e promovendo sustentabilidade”, destacou.
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Para artesã Najara Lopes, essa é a importância de multiplicar o conhecimento: “É gratificante ver essas mulheres descobrindo como transformar o que antes era descartado em produtos que podem gerar renda e fortalecer a economia da comunidade. Essa troca de experiência é essencial para o crescimento delas”.
A oficina representa mais um passo na promoção da economia sustentável e no protagonismo feminino no campo, unindo reaproveitamento de resíduos, geração de renda e valorização das mulheres rurais de Porto Velho.
Texto:Jean Carla Costa
Fotos:Roseval Guzzo
Secretaria Municipal de Comunicação (Secom)