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Mulher perde R$ 5,5 mil em golpe ao tentar comprar motoneta anunciada na internet

Vítima de Vilhena foi enganada por uma estelionatária que se inseriu como intermediária na negociação, fazendo com que a compradora pagasse à golpista em vez do verdadeiro dono do veículo.

Portal Guajará
Por: Portal Guajará Fonte: Por Folha do Sul - 20
15/10/2025 às 12h25
Mulher perde R$ 5,5 mil em golpe ao tentar comprar motoneta anunciada na internet
Foto: Ilustrativa

Uma mulher de 39 anos, moradora do bairro Solar de Vilhena, acionou a Polícia Militar (PM) após ser vítima de um golpe de estelionato ao tentar comprar uma motoneta Honda Biz anunciada no Facebook. A vítima perdeu um total de R$ 5.500,00 na negociação.

O golpe, que utiliza o preço atrativo do bem para atrair vítimas, funciona através de uma intermediária que engana tanto o comprador quanto o vendedor.

A vítima, interessada na motoneta, entrou em contato com a pessoa que fez o anúncio no Facebook, uma estelionatária que se identificou como “Maria”. Após concordar com o valor de R$ 5,5 mil, a compradora esperou para avaliar o veículo.

A golpista, então, convenceu o verdadeiro dono da moto (um rapaz de 24 anos) a levar o veículo até o endereço da compradora, dizendo que ela era uma “funcionária” interessada. Ela orientou o dono a entregar a chave-pix para receber o pagamento após a suposta funcionária gostar da moto.

A compradora, acreditando estar negociando com a vendedora original (“Maria”), fez dois pagamentos via Pix para a golpista: um de R$ 1.500,00 e outro de R$ 4.000,00, totalizando o valor da compra.

Somente após a transferência, a compradora entrou em contato com o rapaz que levou a moto. Foi nesse momento que os dois descobriram o esquema: o rapaz esclareceu que o comprovante de pagamento estava em nome da golpista e não no nome dele. Além disso, a transferência digital da motoneta para a compradora também se mostrou ser uma transação eletrônica “fake”.

Após a constatação da fraude, a vítima e o verdadeiro dono do veículo acionaram a Polícia. Eles ainda tentaram reverter os pagamentos junto aos bancos, mas o procedimento não foi bem-sucedido. O registro de ocorrência foi realizado pelo dispositivo móvel da PMRO e servirá de base para futuras ações judiciais.

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