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PF investiga vazamento de informações sobre operações contra garimpagem ilegal no Madeira

A apuração apontou que um funcionário terceirizado da limpeza da unidade, contratado por empresa prestadora de serviços, seria o responsável por repassar dados sigilosos a garimpeiros atuantes na cidade de Humaitá (AM) e região.

Portal Guajará
Por: Portal Guajará Fonte: Rondôniagora
25/09/2025 às 13h06
PF investiga vazamento de informações sobre operações contra garimpagem ilegal no Madeira
Foto: Divulgação

A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira (25), a Operação Tântalo, para desarticular um esquema criminoso de vazamento de informações sobre operações contra o garimpo ilegal na Amazônia.

As investigações começaram em maio de 2025, após a identificação de imagens e vídeos divulgados em redes sociais e grupos de aplicativo de mensagens, mostrando helicópteros, lanchas, viaturas e agentes da PF em preparação para ações policiais dentro da Superintendência Regional em Rondônia.

A apuração apontou que um funcionário terceirizado da limpeza da unidade, contratado por empresa prestadora de serviços, seria o responsável por repassar dados sigilosos a garimpeiros atuantes na cidade de Humaitá (AM) e região.

Entre novembro de 2024 e maio de 2025, o investigado teria compartilhado informações estratégicas, como rotas de deslocamento, quantidade de efetivo empregado e participação de forças parceiras. Esse vazamento permitiu que embarcações e dragas fossem escondidas antes das fiscalizações, comprometendo a eficácia das operações. A PF identificou ao menos 28 episódios de repasse ilegal de dados.

Na ação desta quinta-feira, policiais cumpriram mandados de busca e apreensão em Porto Velho e Humaitá. Foram apreendidos celulares, mídias digitais e documentos. Dois homens foram presos em flagrante: um por posse ilegal de arma de fogo e ouro sem comprovação de origem, e outro por manter em casa arma e mercúrio de forma irregular.

O material recolhido será analisado e poderá embasar novas responsabilizações. Os envolvidos poderão responder por organização criminosa, violação de sigilo e outros crimes identificados no decorrer do inquérito.

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