Por telefone, uma pessoa ligada à família do vereador Thiago Vieira, atacado a tiros em Colorado do Oeste no dia 22 de novembro e que morreu no Hospital Regional de Vilhena, apontou o principal suspeito de ser o mandante do crime.
Menos de um mês após o assassinato, a Polícia Civil de Vilhena prendeu o acusado de ter feito os disparos que mataram o parlamentar coloradense. O mecânico Bruno Felipe Feliz Guimarães se apresentou espontaneamente, mas negou participação no caso.
Segundo as informações passadas hoje ao site pela denunciante, todos os indícios apontam para o ex-marido da atual esposa de Thiago, com quem ele teve um bebê. O recém-nascido, inclusive, estava na casa no momento em que o pai foi baleado .
A entrevistada lista uma série de fatos que apontam para o ex-marido como possível mandante da execução. O principal deles é que, desde que começou a ser investigado, tendo inclusive ser celular apreendido pela polícia, o homem, que já trabalhou como taxista em Colorado e Vilhena, não é mais visto na cidade onde aconteceu o homicídio.
A familiar narra que os dois filhos do suspeito com a viúva de Thiago, que têm 7 e 12 anos, perguntaram pelo pai, mas o tio, que vem depositando a pensão em nome dele, alegou que o irmão está viajando, porém disse que não sabia para onde.
A suspeita é que o taxista, que morou seis anos nos Estados Unidos e voltou de lá para Colorado em abril deste ano, tenha retornado para lá. Essa informação teria sido repassada à família do vereador por uma conhecida do suspeito.
A autora da denúncia, para quem a perícia no celular do suspeito irá confirmá-lo como mandante do crime, também acrescenta que o fato de ele não aceitar o fim do casamento o teria motivado a contratar o pistoleiro para fazer “o serviço”.
A entrevistada diz ainda que, embora o taxista tenha tentado reatar o casamento, ele chegou a assinar o divórcio, mas exigiu que a ex-esposa não viesse de Porto Velho para Colorado, pois considerava isso “uma afronta”. Dez dias depois que nasceu o bebê que ela teve com o vereador, a mulher veio para Colorado, morar com o parlamentar na casa da mãe dele.
O marido teria chantageado a ex para assinar o divórcio: exigiu que ela deixasse os dois filhos passarem uma temporada com ele. As crianças, no entanto, ficaram na casa de uma tia do suspeito, que continuou a residir no sítio.
“A gente não tem dúvida nenhuma de que foi ele quem mandou matar o Thiago, e a polícia irá provar isso”, finaliza a denunciante, lembrando que desde o início das investigações, o taxista é apontado como suspeito, inclusive pela ex-companheira.