A segunda turma do STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu, por três votos a dois, condenar o ex-senador Valdir Raupp (MDB-RO) pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro em um dos processos da Operação Lava Jato.
Em nota, a defesa do ex-senador alega que a doação foi feita dentro da legalidade. Leia o texto a seguir:
"O ex-Senador Valdir Raupp entende que a condenação se deu em um contexto de indevida criminalização da atividade política, em que os depoimentos de colaboração premiada foram utilizados em desconformidade com a Lei e com outros precedentes do próprio STF.
Insiste em afirmar que não houve solicitação de vantagem indevida e que a doação eleitoral foi legítima e não teve qualquer relação com o exercício do mandato.
Não descansará enquanto essa injustiça perdurar, interpondo os recursos cabíveis, confiando cegamente alcançar a Justiça."
Votaram pela condenação Edson Fachin, Celso de Mello e Cármen Lúcia. Pela absolvição votaram Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes.
Em 2016, Raupp foi denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por receber R$ 500 mil em doações eleitorais da empreiteira Queiroz Galvão, que foi investigada na Lava Jato, na campanha eleitoral de 2010.
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