O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), gerou repercussão ao afirmar que o Brasil “não aguenta mais o PT” e “não aguenta mais o Lula”. As declarações ocorreram nesta quarta-feira (13), durante o AgroFórum, promovido pelo BTG Pactual, onde o governador discursou sobre a necessidade de mudanças políticas no país.

Tarcísio criticou a permanência do Partido dos Trabalhadores (PT) no poder e o longo período em que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem sido figura central na política brasileira. “A gente está perdendo alguns bondes, o bonde da tecnologia energética, o bonde da bioeconomia, o bonde do conhecimento. O mundo está de portas abertas para o Brasil, e a gente aqui discutindo picuinha”, afirmou, destacando a necessidade urgente de uma mudança de liderança. “O Brasil não aguenta mais o PT, o Brasil não aguenta mais o Lula”, completou.

Durante o evento, o governador também afirmou que o país precisa de uma “nova safra de governadores”, defendendo a renovação política e uma mudança na forma de conduzir o Brasil. “Nós não precisamos mais da mentalidade atrasada, da mentalidade de 20 anos atrás. A gente está há quarenta anos discutindo a mesma pessoa”, disse Tarcísio, sugerindo que está na hora de “trocar o piloto” do país para avançar rumo ao progresso.

Ele também criticou a divisão política, dizendo que “não podemos enfraquecer o forte para fortalecer o fraco” e reiterou que, com a “ajustagem certa”, o Brasil pode voltar a se destacar no cenário global. “O carro é bom, é só trocar o piloto”, afirmou Tarcísio, sugerindo que o país precisa de uma nova liderança para aproveitar as oportunidades que estão sendo perdidas.

Governadores alinham críticas e pedem mudança

A mesma linha de pensamento foi seguida pelo governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSD), que defendeu uma “nova geração” de líderes para o Brasil. Leite afirmou que, caso Lula se candidate nas eleições de 2026, será a oitava vez que o ex-presidente tentará se eleger, o que, segundo ele, demonstra a necessidade de uma “nova agenda para o país”. “O país precisa virar essa página para uma nova geração”, afirmou, destacando a importância de focar em propostas inovadoras e não em evitar os adversários.