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GREVE NA EDUCAÇÃO: Professores paralisam suas atividades por falta de reajuste salarial em Guajará-Mirim, RO

A categoria paralisou as atividades educacionais por tempo indeterminado.

Portal Guajará
Por: Portal Guajará Fonte: Portal Guajará
22/04/2022 às 10h13 Atualizada em 22/04/2022 às 14h41
GREVE NA EDUCAÇÃO: Professores paralisam suas atividades por falta de reajuste salarial em Guajará-Mirim, RO

Os professores e técnicos educacionais da rede municipal de Guajará-Mirim, RO se encontram em um entrave com a Prefeitura em relação ao aumento do piso salarial. Em greve desde o último dia 20, a categoria pede que seja ampliada para todos os trabalhadores o reajuste de 33,24% sobre o piso nacional do magistério público para 2022 que foi estabelecido por lei federal.

A reportagem do Site Portal Guajará, conversou com os diretores do Sintero no município Alex Duarte do Espírito Santo e Patrícia de Andrade Marchi, que falaram a respeito das principais cobranças da categoria. "Lutamos por respeito, valorização, reajuste salarial, melhorias gerais no ambiente educacional para nossas crianças e pela aplicação dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (FUNDEB)." 

 Veja a Nota da Categoria:

Os Profissionais da Educação de Guajará-mirim estão em greve desde o dia 20 de abril pela falta de diálogo e negociação com o executivo municipal sobre as demandas da categoria. A data base para o reajuste dos servidores da educação de acordo com a Lei n°2117/19 é o mês de março no entanto não foi apresentado nenhuma proposta de valorização para a categoria. São meses de tentativas de diálogos para encontrar soluções com o executivo municipal.

O reajuste sobre o piso em 33,24%, sancionado no dia 4 de fevereiro, foi uma conquista da categoria em nível nacional. Trata-se do maior aumento desde que foi instituída a lei federal 11.738/2008, que determinou a remuneração mínima a ser paga para professores do ensino básico público em início de carreira, em jornadas de no máximo 40 horas semanais. 

Com isso, o valor do piso nacional desses profissionais passou de R$ 2.886 para R$ 3.845,63. A medida gerou uma reação negativa de governos estaduais e prefeituras, que afirmaram que o impacto no orçamento seria alto. A Confederação Nacional de Municípios (CNM) chegou a recomendar às prefeituras que desconsiderassem a decisão federal e realizassem o reajuste com base no índice inflacionário.

Desde o início do ano passado, o Sintero, Câmara de vereadores e a Prefeitura de Guajará-Mirim já fizeram várias rodadas de negociações na tentativa de alcançar um consenso sobre os reajustes para os demais trabalhadores, mas sem sucesso.

Conforme informações levantadas, os servidores da educação do município aprovaram a deflagração da greve geral sob a justificativa da falta de avanço das negociações com o Executivo Municipal. Destaca-se que a pauta de valorização da categoria foi aprovada no mês de fevereiro e reiterada por diversas vezes. Entretanto, até o momento não foram apresentados acordos ou propostas. A categoria paralisou as atividades educacionais por tempo indeterminado.

A reportagem do Portal Guajará tentou contato com à Secretaria de Educação de Guajará-Mirim para saber o seu posicionamento, mas até a publicação da matéria não teve resposta.  

 

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