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Líder do PT recorre ao STF para impedir bloqueio de contas de Moraes, previsto pela Lei Magnitsky

Deputado Lindbergh Farias pede liminar para impedir que bancos brasileiros cumpram medidas de bloqueio de ativos e restrição de transações contra o ministro do STF

Portal Guajará
Por: Portal Guajará Fonte: Com informações do Metrópoles
01/08/2025 às 22h50
Líder do PT recorre ao STF para impedir bloqueio de contas de Moraes, previsto pela Lei Magnitsky
Foto: Mario Agra / Câmara dos Deputados / Agência Câmara de Notícias

O líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias, entrou com uma ação cautelar no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta sexta-feira (01) para impedir que instituições financeiras que operam no Brasil apliquem, direta ou indiretamente, as sanções dos Estados Unidos ao ministro Alexandre de Moraes, com base na Lei Magnitsky.

A petição do deputado solicita uma liminar para que “nenhuma instituição financeira brasileira execute, replique ou dê eficácia material” à medida imposta pelos EUA, que prevê o bloqueio de ativos, restrição de transações e proibição de entrada nos Estados Unidos.

Em sua argumentação, Lindbergh afirma que, apesar de as sanções estarem restritas à jurisdição norte-americana, elas poderiam gerar uma “pressão sobre as instituições financeiras que mantêm operações no sistema bancário internacional”, afetando as contas, contratos e serviços bancários do ministro do STF.

A ação destaca que a execução dessas sanções violaria a Constituição Brasileira, mais especificamente a cláusula pétrea da separação dos Poderes, e que as eventuais ordens de fechamento de contas por bancos brasileiros configurariam uma “coação a um membro do Poder Judiciário no pleno exercício de sua função”.

A petição também menciona os deputados Eduardo Bolsonaro e Paulo Figueiredo, que, segundo o texto, estariam envolvidos na articulação para pressionar Moraes com as sanções. Lindbergh aponta que tais ações poderiam configurar crimes como “obstrução de justiça, coação no curso do processo e atentado à liberdade de magistrado”.

O deputado argumenta que a medida cautelar é essencial para “proteger a autoridade do STF” e evitar que o sistema bancário nacional se torne um “instrumento de política externa de outra nação”. Ele pede que a decisão do STF seja comunicada ao Banco Central e a todas as instituições financeiras que atuam no Brasil.

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