O presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, assinou um ofício e se comprometeu com o Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) a não promover nenhum evento de comemoração no domingo, caso seja campeão da Taça Libertadores da América. A informação foi antecipada pela coluna “Extra-Extra”, de Berenice Sera. O jogo do Flamengo ocorre neste sábado contra o Athletico Paranaense, no Equador. Neste domingo, data em que ocorre o segundo turno das eleições presidenciais, está previsto o retorno dos jogadores para casa.
O ofício assinado por Landim garante que, em caso da conquista do título, não haverá desfile de atletas, exibição pública da taça, uso de carros de som ou de trios elétricos para não atrapalhar a circulação dos eleitores e assegurar o direito ao voto neste domingo. A data da festa não foi anunciada. A própria sede do Flamengo, localizada na Gávea, zona sul do Rio, é um local de votação para cerca de dois mil eleitores.
Em 2019, quando o Flamengo venceu o campeonato pela última vez, os torcedores tomaram as ruas do Centro do Rio. Na ocasião, os jogadores desfilaram em um carro de som em um cortejo que começou na Avenida Presidente Vargas, interditou várias ruas da cidade e terminou em confusão.
Confusão em 2019
Ao se tornar bicampeão da Libertadores, os jogadores do Flamengo desfilaram junto a uma multidão de torcedores pelas ruas do Rio por cerca de 4 horas. Por volta das 16h15, quando o trio elétrico do time deixou a Avenida Presidente Vargas e o som foi desligado, a Polícia Militar lançou bombas de gás para dispersar a aglomeração.
À época, houve relatos de correria e crianças passando mal com o cheiro do gás. Vinte e três pessoas foram atendidas em hospitais, mas ninguém se feriu com gravidade.
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