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Qualificação é essencial para o jovem se manter no mercado

Jovens têm o dobro da taxa de desemprego dos adultos e 38,5% deles atuam na informalidade. A automação pode extinguir 16 milhões de empregos até 20...

Portal Guajará
Por: Portal Guajará Fonte: Agência Dino
04/06/2025 às 09h26
Qualificação é essencial para o jovem se manter no mercado
Banco de Imagens Fundação Bradesco

Apesar de o Brasil ter registrado, em 2024, a menor taxa de desemprego dos últimos anos, os jovens seguem enfrentando obstáculos para ingressar no mercado de trabalho formal. Segundo levantamento do FGV Ibre com base em dados da Pnad Contínua do IBGE, a taxa de desemprego entre os mais jovens ainda se mantém significativamente superior à registrada em faixas etárias mais elevadas.

O estudo também aponta fatores como a falta de experiência profissional e a precarização das condições de trabalho como alguns dos principais entraves enfrentados por quem busca a primeira ou uma nova oportunidade de emprego. A dificuldade não se limita à questão do desemprego: entre os jovens ocupados, a informalidade também se mostra mais presente em comparação a grupos etários mais experientes.

Os dados do levantamento apontam um cenário de vulnerabilidade com perspectivas limitadas de ascensão profissional dessa parcela da população. Para mitigar esta situação, a pesquisa reforça a urgência de uma atenção maior voltada à qualificação, inserção no mercado de trabalho e combate à informalidade, especialmente entre os jovens.

O impacto da automação e a urgência da requalificação

Além dos apontamentos acima, a automação e a digitalização têm gerado profunda reconfiguração no cenário profissional, com novas profissões surgindo e outras sendo extintas, especialmente aquelas relacionadas a atividades repetitivas e de baixa complexidade. Um estudo da McKinsey & Company estima que até 2030 quase 16 milhões empregos podem desaparecer no Brasil devido à automação, o que representa 14% da força de trabalho atual do país. Um fenômeno que pode afetar diretamente setores como serviços e indústria.

Em meio a esse cenário, qualificação e requalificação tornam-se essenciais tanto para quem já atua no mercado quanto para quem busca novas oportunidades. De acordo com Fernando Frochtengarten, gerente sênior da Formação Inicial e Continuada (FIC) e Escola Virtual da Fundação Bradesco, “os profissionais que almejam permanecer competitivos devem aliar hard skills, como o domínio de tecnologias, às soft skills, como criatividade, resiliência e flexibilidade. O mercado valoriza cada vez mais essas habilidades.”

Capacitação necessária

Para apoiar jovens e adultos na busca por desenvolvimento de competências, a Fundação Bradesco oferece mais de 18 mil vagas anuais em cursos gratuitos por meio do programa de Formação Inicial e Continuada (FIC). Neles são proporcionadas qualificações em diversas áreas, como Tecnologia da Informação, Negócios e Empreendedorismo, Agronegócio, Arte & Design, Gastronomia, Comunicação Visual, Elétrica e Eletrônica e Inclusão.

Frochtengarten destaca a importância estratégica desses cursos para enfrentar os desafios atuais conforme as características de cada localidade. “Cada formação é cuidadosamente estruturada conforme as demandas regionais do mercado de trabalho. Com isso, buscamos garantir uma formação de qualidade às comunidades próximas às nossas escolas, facilitando a inserção ou recolocação profissional.”

Os cursos são totalmente gratuitos, oferecidos presencialmente, e têm carga horária que varia entre 30 e 100 horas. A iniciativa é destinada a jovens e adultos a partir de 16 anos, que podem se inscrever pelo site oficial da Fundação Bradesco. Posteriormente os candidatos passam por entrevistas para assegurar que estejam alinhados às exigências específicas de cada curso e do mercado de trabalho da região que está inserido, o que torna o processo mais personalizado.

Empresas e políticas públicas têm adotado iniciativas voltadas ao apoio dos trabalhadores diante das transformações no mercado de trabalho. A Fundação Bradesco é uma das instituições que desenvolvem ações nessa direção, por meio de programas de capacitação voltados a jovens e adultos. Especialistas apontam que investimentos em qualificação podem contribuir para o fortalecimento da empregabilidade e preparação para novas ocupações que vêm surgindo. “Com qualificação adequada, o profissional não só acompanha o ritmo do mercado de trabalho como também se antecipa as exigências do futuro”, conclui Frochtengarten.

Contato imprensa: Máquina CW[email protected]

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