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Homem é condenado a 70 anos de prisão por matar ex-companheira e filha em RO

Investigações apontaram que réu não aceitava o fim do relacionamento. Vítima deixou uma filha de 12 anos, fruto de um relacionamento anterior.

Portal Guajará
Por: Portal Guajará
21/05/2025 às 12h08
Homem é condenado a 70 anos de prisão por matar ex-companheira e filha em RO
Foto: Divulgação

Um homem foi condenado a 70 anos e 10 meses de prisão pelo assassinato da ex-companheira e da filha do casal. As vítimas, Marilza Barbosa, de 27 anos, e a criança de apenas 6 anos, foram mortas com golpes de faca no pescoço. O julgamento, realizado por júri popular, aconteceu na última terça-feira (20), em Costa Marques (RO).

 

Segundo as investigações, o crime foi motivado por que o réu não aceitava o fim do relacionamento. Durante o julgamento, os jurados concluíram que o crime contra Marilza foi um feminicídio, cometido por motivo torpe (sem justificativa aceitável), com crueldade e sem que ela tivesse chance de se defender.

 

No caso da filha do casal, que também foi morta, os jurados consideraram os mesmos elementos que levaram a morte da mãe. Além disso, o acusado era pai da vítima, o que torna o crime ainda mais grave.

 

Relembre o caso

O crime aconteceu em dezembro de 2023, em São Domingos, distrito de Costa Marques, e foi descoberto quando o patrão do suspeito notou que o réu não compareceu no trabalho.

 

A testemunha foi até a residência de Marilza e notou que a moto do homem estava na frente da casa, mas ninguém respondeu ou atendeu quando ele chamou. Foi então que ele chamou a polícia.

 

“Eles [policiais] abriram uma das janelas e verificaram os três corpos caídos ao chão ensanguentados”, contou o delegado que investigou o caso, Reinaldo Reis.

 

Quando uma equipe médica chegou no local, Marilza e a filha estavam mortas. Segundo a polícia, o réu também foi encontrado caído ao solo com um corte na garganta, ainda com vida, mas inconsciente.

 

Ele foi socorrido por populares e levado ao hospital em São Francisco do Guaporé (RO) e sobreviveu. Na época, a perícia recolheu o celular da vítima, que ajudou a solucionar o crime.

 

O caso gerou grande comoção na comunidade em que a família morava. Marilza deixou uma filha de 12 anos, fruto de um relacionamento anterior.

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