O desaparecimento de Nataly Souza, de 22 anos, completou um mês e a família segue sem notícias sobre o paradeiro da jovem em Nova Dimensão, distrito de Nova Mamoré (RO). A jovem foi vista pela última vez saindo de casa por volta das 21h do dia 14 de setembro.
Em uma entrevista exclusiva à Rede Amazônica, a mãe de Nataly, Margareth de Souza, contou que desde o desaparecimento da filha a rotina em casa está sendo muito difícil. “Eu não tenho ânimo para sair, eu não tenho ânimo para nada, nem para viver”, contou.
Margareth fez um apelo para que pessoas que tenham informações sobre o paradeiro da filha entrem em contato com a família. A dona de casa também diz estar contando com apoio das autoridades para esclarecer o desaparecimento de Nataly.
A investigação do sumiço de Nataly segue em sigilo policial e, segundo a família, ainda não há atualizações.
Rotina de mãe e filha
Segundo Margareth, ela e a filha sempre foram muito próximas, e que a filha nunca planejava ficar distante da família.
“A Nataly cresceu sempre do meu lado. Depois que ela casou, ficou perto de mim, dos irmãos dela, sem contar que ela tem muitos amigos. A maioria das pessoas de onde moramos conhecem ela”, afirma.
Nos últimos dias em que teve perto da filha, Margareth disse ter sentido a filha triste e como se tivesse com medo.
“Eu até falei pra ela evitar de estar saindo sozinha. Ela sempre saia acompanhada do cunhado, do irmão.
Entenda o caso
Segundo o boletim de ocorrência feito pela mãe de Nataly, a jovem saiu de casa no dia 14 de setembro, por volta das 21h, dizendo que logo voltava e desde então não foi mais vista.
A mãe também disse não saber com quem Nataly estava falando no momento e contou que a filha era ameaçada por uma pessoa de Nova Dimensão e outra pessoa do Acre.
“Era por volta de 21h naquele dia, daí ela pediu um marmitex. Pegou o prato, sentou na cama dela, e nesse momento ela recebeu uma mensagem [no celular]. Daí ela levantou, pegou a sacola com marmitex e saiu. Passou pela sala, onde estava meu esposo e meu filho, e disse que iria ali”, conta. Desde então Nataly não foi mais vista
Em uma das intimidações enviadas para o celular da jovem estava uma ameaça de esfaqueamento.
Familiares e amigos chegaram a fazer manifestações e interditaram a BR-421 no por três dias no mês de setembro. A ideia era chamar a atenção das autoridades de segurança pública para que investigassem o desaparecimento de Nataly.
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