A Prefeitura de Porto Velho, via Secretaria Municipal de Assistência Social e da Família (Semasf), junto ao Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), deu início, na segunda-feira (5), no auditório do Creas, a capacitação às famílias voluntárias ao Serviço Família Acolhedora. A capacitação continua nesta terça-feira (6) e encerra na quarta-feira (7).
Na abertura da capacitação, a gerente do Serviço Família Acolhedora, Magda Santos, deu boas-vindas a todas as famílias voluntárias inscritas e passou a palavra a diretora de Proteção Social Especial (DPSE), Karla Feitosa, que apresentou a todos, os gerentes e coordenadores das Unidades de Acolhimento da secretaria e as conselheiras (os) tutelares que estavam presentes.
O assessor de gabinete da Semasf, Lucas Veiga, agradeceu ao prefeito Léo Moraes pelo apoio dado ao trabalho da Assistência Social do município e em nome da secretária da Semasf, Lucília Muniz de Queiroz, a quem representava no ato, agradeceu às famílias voluntárias e desejou a todos que a capacitação promova muito conhecimento e que esse conhecimento produza muitos frutos.
ADESÃO
Gilberto Júnior, empresário, faz parte de uma das famílias inscritas para a capacitação. Ele informou que teve conhecimento do serviço pela sua esposa e juntos resolveram participar. “Nós decidimos assumir uma criança para ajudar quem mais precisa. Como eu já trabalho com crianças onde moro, resolvemos, assumir o serviço e ajudar quem está mais precisando”. Perguntado, por que a atitude de assumir uma criança, já tendo dois filhos, o empresário foi preciso: “Por amor aos que mais necessitam”.
A capacitação para ser uma família acolhedora é um processo de preparação oferecido aos que desejam acolher temporariamente crianças ou adolescentes em situação de vulnerabilidade social, retirados de suas famílias biológicas por decisão judicial.
A capacitação envolve diversas etapas:
— Formação Psicológica e Social: A capacitação aborda aspectos emocionais e sociais, preparando as famílias para lidar com possíveis traumas e desafios que a criança ou adolescente acolhido pode trazer;
— Aspectos Legais e Administrativos: As famílias são instruídas sobre os direitos e deveres relacionados ao acolhimento, além das questões jurídicas que envolvem a guarda temporária;
— Orientação sobre Cuidados Práticos: Há também um foco na capacitação prática, como cuidados com a saúde, educação e desenvolvimento emocional da criança ou adolescente;
— Apoio Contínuo: Após a capacitação, as famílias acolhedoras continuam a receber acompanhamento e suporte de profissionais especializados durante todo o período de acolhimento, garantindo que tenham a assistência necessária.
O objetivo final é garantir que as famílias acolhedoras estejam preparadas para oferecer um ambiente seguro, amoroso e acolhedor, promovendo o bem-estar da criança até que ela possa retornar à família biológica, ou seja, encaminhada para outra solução permanente, como a adoção.
FAMÍLIA ACOLHEDORA
Ao contrário do acolhimento institucional (abrigos ou casas de acolhimento), esse serviço oferece a possibilidade de acolher essas crianças em um ambiente familiar, proporcionando cuidados individualizados e um convívio mais próximo e afetivo.
Famílias Acolhedoras são famílias voluntárias cadastradas e capacitadas pelos órgãos de assistência social para receber temporariamente essas crianças e adolescentes. Elas oferecem o cuidado e a proteção necessários até que a situação familiar seja resolvida, ou uma alternativa de vida permanente seja definida (reintegração familiar ou adoção).
CADASTRO
O acolhimento familiar é coordenado pela Semasf e tem por objetivo a garantia de direitos de crianças e adolescentes, preconizados no Estatuto da Criança e Adolescente (ECA). Famílias interessadas em participar do Serviço Família Acolhedora podem se inscrever no cadastro do município.
A família, durante o acolhimento, recebe uma ajuda, um subsídio no valor de um salário mínimo mensal (enquanto durar o acolhimento) para custear as necessidades da criança ou adolescente acolhido.
Para esclarecer dúvidas entrar em contato com o telefone: (69) 98473-6021 e e-mail: [email protected].
Texto:Adaides Batista
Foto:Semasf
Superintendência Municipal de Comunicação (SMC)