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Cinco sinais que podem indicar problemas na circulação

Dor nas pernas, cãibras frequentes, pele fria, manchas e varizes podem ser indicativos de distúrbios venosos; diagnóstico precoce é essencial para ...

Portal Guajará
Por: Portal Guajará Fonte: Agência Dino
05/05/2025 às 10h56
Cinco sinais que podem indicar problemas na circulação
Davi Henrique

Problemas de circulação sanguínea atingem milhões de pessoas no Brasil e, muitas vezes, se desenvolvem de forma silenciosa. No entanto, o organismo costuma emitir sinais que, quando ignorados, podem evoluir para condições graves, como tromboses, insuficiência venosa crônica e úlceras varicosas. Dados da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV) apontam que a trombose venosa foi responsável por quase 500 mil internações no país entre 2012 e 2023.

A cirurgiã vascular Camila Caetano, membro da SBACV, reforça a importância da atenção aos primeiros sinais da doença. “Quanto antes o problema for identificado, maiores são as chances de controle e prevenção de complicações. A saúde vascular deve ser levada a sério”, afirma.

Sinais que merecem atençãoEntre os sintomas mais comuns estão dor e sensação de peso nas pernas, especialmente ao final do dia, além de cãibras frequentes e fraqueza muscular — indicativos de má oxigenação dos tecidos. “A dermatite ocre, caracterizada por manchas amarronzadas no tornozelo, também é um sinal de alerta, assim como a presença de varizes, vasinhos dilatados e feridas de difícil cicatrização, que podem indicar estágio avançado da doença venosa”, explica a especialista.

De acordo com Camila Caetano, fatores como sedentarismo, obesidade, alterações hormonais, histórico familiar e longos períodos em pé ou sentado contribuem para o agravamento do quadro. “O diagnóstico costuma envolver avaliação clínica e exames de imagem, como o doppler venoso, que permite identificar refluxos, obstruções e outras alterações na circulação”.

O tratamento é definido conforme a gravidade de cada caso. “Pode envolver mudanças no estilo de vida, uso de meias de compressão, medicamentos ou procedimentos minimamente invasivos”, detalha a cirurgiã.


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