Por telefone, o prefeito interino de Vilhena, Ronildo Macedo, confirmou na manhã desta quinta-feira, 06, ter assinado seu pedido de renúncia e não irá mais disputar a reeleição no pleito suplementar marcado para o dia 30 de outubro.
O parlamentar, que atualmente responde pelo Executivo, disse que ponderou a situação e concluiu que prefere manter sua família, que vinha sendo duramente afetada por questões políticas.
“Pesei tudo na balança, e quem me conhece sabe que não sou desesperado pelo poder. Entre um cargo e minha família, fiz a opção que considero correta”, disse Macedo, garantindo que não guarda mágoas de ninguém, mas citando episódios em que teria sido vítima das “armações” de pessoas que considerava aliadas.
“Já fiz história em Vilhena com menos de 90 dias no cargo, e vou trabalhar até o fim deste meu mandato temporário”, prometeu o prefeito, finalizando a fala com uma frase enigmática, aparentemente dirigida aos que teriam lhe traído: “quem planta vento colhe tempestade”.
CARA-A-CARA
Já escalado para assumir a vaga deixada por Macedo, o delegado da Polícia Federal, Flori Júnior, fenômeno eleitoral revelado na disputa para deputado federal, terá a tarefa de unificar o grupo que enfrentará o candidato da família Donadon (provavelmente a ex-prefeita Rosani) na disputa municipal.
O jovem policial terá que convencer os outros dois candidatos que ainda seguem no páreo a abrir mão de suas candidaturas: Paulinho da Argamazon (Republicanos) e Gilmar da Farmácia (PSC).
Se o delegado conseguir “pacificar” a oposição aos Donadon, ele irá para a disputa “cara-a-cara” com o nome indicado pela família.